Desde apostar na geração de energia limpa e transporte público mais sustentável até a redução do desperdício de plástico, o Chile é líder regional em iniciativas que buscam proteger o meio ambiente.
Não há mais plásticos: O Chile foi o primeiro país da América Latina a banir plásticos descartáveis e ainda a entrega de sacos de plástico no comércio, permitindo reduzir a presença deste material no quotidiano, reduzir o desperdício de plástico e incentivar tanto a reciclagem como a economia circular. Esse esforço não é menor, já que os locais de comida e entrega em nosso país geram 23.240 toneladas de plástico descartável por ano, o equivalente a 5 piscinas olímpicas cheias de lixo, segundo estudo da Oceana e Plastic Oceans.
Carbono neutro em 2050: O Chile se comprometeu a alcançar a neutralidade de carbono até 2050, ou seja, que as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pela mudança climática, sejam iguais ou inferiores à absorção desses gases pela natureza. Um dos principais pilares para atingir esse objetivo é avançar para uma matriz energética limpa e deixar os combustíveis fósseis no passado, para o que o Chile propôs fechar progressivamente as usinas a carvão e aumentar a construção de usinas de energia renovável não convencionais. A geografia privilegiada do Chile permite que o país hoje conte com a Cerro Dominador, a primeira central de energia termossolar da América Latina, e em breve com Horizonte, atualmente em construção, que se tornará a maior usina eólica da região, dois exemplos de que o recurso do vento e do sol contribuem para cuidar do meio ambiente e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Eletromobilidade: O Chile está apostando no transporte público sustentável. O Ministério dos Transportes anunciou recentemente que no terceiro trimestre deste ano 107 novos ônibus elétricos entrarão em operação nas ruas de Santiago. Com essa adição, a frota elétrica do sistema aumentará em 13%, chegando a 883 ônibus com emissão zero. Esses números colocam Santiago como a segunda cidade do mundo com o maior número de ônibus elétricos depois das cidades chinesas, e o Chile como líder no assunto em nível regional.
Proteção dos oceanos: Atualmente, o Chile possui 10 parques e 5 reservas marinhas, o que se traduz em cerca de 1.500.000 km2 oficialmente protegidos. Este valor representa mais de 40% da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) nacional, fato que rendeu ao nosso país o reconhecimento da comunidade internacional. Além disso, o Chile mantém uma série de alianças internacionais focadas na proteção dos oceanos, entre as quais a Aliança Internacional Contra a Acidificação dos Oceanos, a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, e a promoção de projetos internacionais que dão maior proteção aos oceanos do mundo.
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Lei de Base das Mudanças Climáticas: Possibilita institucionalizar o combate às mudanças climáticas como política de Estado, o que implica que a abordagem ecológica seja integrada nas decisões de todos os ministérios. A norma estabelece como meta nacional que o país seja neutro em carbono até 2050, o que será revisto a cada cinco anos para determinar se tal objetivo está avançado. Da mesma forma, propõe-se como meta que o país seja resiliente ao clima, ou seja, que seja capaz de se adaptar aos efeitos das mudanças climáticas nos territórios. Dessa forma, busca apontar para um desenvolvimento cuidando da natureza.