O Chile está há 80 anos no território antártico, assumindo um compromisso com a conservação, com a ciência, com a paz, com o futuro e com o planeta.
Aqui, neste laboratório natural para as mudanças climáticas, onde se ocultam as grandes maravilhas da natureza, continuamos a converter o impossível em possível, estudando seus segredos e colaborando com quem, como nós, está em busca de grandes respostas.
O Chile é signatário original e membro consultivo do Tratado Antártico desde 1959.
Desde 1947 mantemos bases em diferentes setores da Antártica.
Atualmente são 12.
O Parque Nacional Torres del Paine serve como local de treinamento para os cientistas chilenos que realizam pesquisas na Antártica nas bases do INACH. As condições climáticas similares do parque facilitam que a adaptação às condições extremas da Antártica seja mais simples. São exatamente essas características extremas do território antártico que o tornam um lugar tão interessante e importante para o desenvolvimento científico.
Duas cientistas chilenas se encarregam de estudar as características de microrganismos conhecidos como extremófilos, uma vez que a análise de sua sobrevivência em condições de frio extremo e de radiação pode fornecer resultados interessantes para a ciência. Pouco se sabe sobre essas formas de vida que conseguiram se adaptar a condições extremas e, por essa razão, a biodiversidade antártica é um assunto científico que oferece muito interesse para ser investigado.
Trabalhar com luvas já é algo difícil. Entretanto, movimentar-se com três camadas de roupas térmicas aumenta ainda mais o desafio. Esta é a realidade na qual trabalham os cientistas da Antártica, para suportar até 35°C negativos. As pesquisas dos cientistas chilenos nesse local nos permitem conhecer mais sobre fenômenos como a separação entre o continente sul-americano e a Antártica, processo fundamental para compreender determinadas características de nosso presente e futuro.
Você consegue imaginar um jogo de futebol sendo disputado usando-se óculos escuros e luvas e com somente 20 minutos em cada tempo? Pois é exatamente isso que acontece no Glaciar Unión, onde cientistas nacionais e internacionais se enfrentam em uma partida única no mundo.
Os aviões também podem esquiar. Ou pelo menos isso é necessário para as aeronaves que servem na Antártica. As características do continente branco exigem que essas naves possam aterrissar em uma distância curta com ajuda de esquis. Os aviões são fundamentais para as atividades realizadas pelos cientistas na Antártica onde, a cada ano, são pesquisadas respostas para fenômenos como o aquecimento global.
O gelo é muito mais do que água congelada pois em seu coração podemos encontrar importantes respostas. O estudo dos “núcleos de gelo” nos permite entender as mudanças de temperatura ou de precipitações, além de variações na atividade solar. Esse é o trabalho efetuado no Glaciar Unión e no continente antártico em geral.
Chegar à Antártica e locomover-se através dela não é uma tarefa fácil. Dessa forma, um avião Hércules, um caminhão e snowmobiles são fundamentais para o traslado dos cientistas que realizam estudos aqui. Esse trabalho de investigação é possível graças ao apoio das três divisões das forças armadas do Chile e do Instituto Antártico Chileno.
Os cientistas que trabalham na Antártica dependem da informação que recebem de Punta Arenas, mas não é menos importante que transmissões também possam ser enviadas do continente branco. A comunicação é essencial e por essa razão requer equipes de trabalho especializadas.
O Chile apresentou uma proposta de criação de uma área marinha protegida na península antártica, com mais de 670.000 quilômetros quadrados.
22 países utilizam a região de Magalhães como porta de entrada para a Antártica.
3.000 km com recursos para a ciência antártica, entre Punta Arenas e o Glaciar La Unión.
108 projetos científicos. 350 pesquisadores nacionais. 148 pesquisadores internacionais.